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Gente! Tenho visitado grupos de terceira idade e fico impressionada com a vitalidade, a disposição, do povo que já passou dos 60 anos. E fico impressionada como também tenho me deparado com jovens com pouquíssima disposição… Portanto, idade não é documento. Pode-se aproveitar a vida (ou não) em qualquer etapa, independente se temos 20 ou 80 anos.

No segundo capítulo do meu livro “Sou 60”- As novidades não param (se você não parar) – começo assim:

“Cheguei aos 60 anos e não senti nenhuma mudança drástica. O que está mudando é que, pela primeira vez na vida, estou me esforçando para conhecer-me (coisa que deveria ser estimulada nas crianças, desde cedo). Começo a prestar atenção nas pessoas, na vida, e na vontade de deixar um legado; que as pessoas se lembrem de mim, de alguma forma positiva. Sinceramente, sinto que o que deveria ter sido na vida, começo a ser agora. Portanto, não estou revoltada com a velhice que bate à porta. Até pelo contrário. Quando você tem razão de viver, tanto faz a idade. A falta de um projeto de vida faz mal em qualquer idade”.

E é isso que tenho percebido. Os mais velhos estão com sede de viver, interessados em novos conhecimentos, novos projetos. Na foto, encontro que tive com cerca de 20 idosos do AMI – Amigos da Melhor Idade que fica no Barreiro em Belo Horizonte. O grupo é pra lá de ativo! Todos (ou todas, seria melhor) não param!!! Reparem na alegria. Precisa mais?

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