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Seu intestino fala com você. Você escuta? Presta atenção?

Pois é, ele até grita! Através dos sintomas, claro! Imagina se falasse a nossa língua, hein? Pra mim seriam direcionados quase só palavrões… até pouco tempo atrás, esclareço.  Já fiz várias entrevistas sobre o assunto, mas só depois que li um livro pela internet “Amigos da mente”, passei a prestar atenção no órgão imenso, quase 10 metros de comprimento (imagino). Nós mulheres, principalmente, sabemos como funciona: inchaço, gazes, prisão de ventre (ou o contrário) e aquela sensação de peso. Uma pesquisa realizada pela FGB – Federação Brasileira de Gastroenterologia em parceria com a Danone denominada Saúde Intestinal da Mulher (SIM) mostrou que um terço das brasileiras têm ao menos uma reclamação sobre o funcionamento desse órgão. A culpa não é só do corpo feminino, mas também da mente. “Além dos fatores hormonais, que aumentam a constipação, existe um tabu: a mulher é educada para nunca emitir informações ligadas ao funcionamento de seu intestino”, explica  Sender Jankiel Mizsputen, gastroenterologista e Secretário-Geral da FGB-SP, entrevistado pela revista Viva Saúde.

Sempre soube da importância do intestino saudável para a nossa saúde, mas não que era tanto! Entre outras coisas, estar numa boa com ele melhora (e muito) o nosso humor. Sabe aquele neurotransmissor que atua no cérebro e em outros sistemas do corpo e proporciona a sensação de bem-estar, a serotonina? Então, 80% dele (o neurotransmissor) é produzido no nosso intestino que tem 100 milhões de neurônios conectados, por isso, e não sem motivo,  ganhou o apelido de segundo cérebro. E pasmem: não dar bola para o intestino pode acelerar o envelhecimento; o nosso sistema imune (fundamental para nos proteger) depende dele; processos inflamatórios intestinais estão por trás do Alzheimer. Aliás, a saúde do nosso cérebro depende da harmonia de um mundo de bactérias que habitam nosso  “compridão”. Resumidamente, o órgão  influencia na depressão, B12, diabetes, doenças cardíacas.

É preciso mudar o estilo de vida para que o intestino funcione adequadamente, mas a alimentação talvez seja a mais importante. A pesquisa realizada pela FGB mostrou que 77% das entrevistadas perceberam isso e colocaram os maus hábitos de lado e optaram por uma alimentação balanceada de proteínas e carboidratos integrais. E não dá deixar de fora as frutas! Há, não posso esquecer  também de citar os probióticos e prebióticos, água e atividade física. Cuidar da “cabeça”é outra coisa pra lá de importante! 

Pesquise o assunto! E aguarde a nossa próxima temporada que chega logo, logo. Um dos programas esclarece a importância do intestino para a saúde do nosso organismo.

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